Voluntária sem cão: por que não?

Por Andrezza Piva, voluntária

Entrei no Instituto Cão Terapeuta em junho de 2015, pois sempre achei maravilhosa a ideia de o meu cachorro proporcionar bem-estar às pessoas.

Fizemos todo processo de seleção, mas ele não se adaptou às visitas.

Num primeiro momento, me senti muito triste e fiquei perdida sem saber se deveria ou não continuar sem ele.

Decidi continuar e hoje fico muito satisfeita por não ter desistido ser uma voluntária sem cão. Seria egoísmo da minha parte desistir. Então, por amor a ele e pensando no seu bem-estar, continuei atuando, afinal os pacientes também precisam dos voluntários. E é muito gratificante pra mim, afinal, continuo convivendo com os cães que fazem o trabalho e também ajudo em tudo que precisam.

Hoje, sou monitora da Apoio Casa de Repouso e faço parte também da equipe que organiza os cursos e eventos. Continuo aprendendo sobre IAA e, com isso tudo, quem sai ganhando é meu cão, mesmo sem atuar, pois aprendo muita coisa sobre as interações dos humanos com os animais.

Sou muito grata à Tati e à Anne, pela confiança e por tudo que acontece de maravilhoso hoje no Instituto e na minha vida.